quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vida.

Dou um passo de cada vez , vejo, ouço e sinto cançoes sem ter nenhum pq, vejo como está tudo a minha frente, e olho em volta e tudo parece tão certo, mas sigo com frieza a partir de agora, como se meus olhos estivessem esfumaçando a vida que tem lá fora, aliás, aqui fora, aqui bem próximo de mim, escolhi esse ano não sentir mais nada, nada por ninguém, e só sentir por mim, eu sei que não vai ser tão possível, cairei, me apaixonarei, mas vai ser como contos de fadas, mentirosas, frias mas de uma intensidade sem tamanho, vou viver tudo que tenho pra viver sem medo, me apaixonarei por casa olhar, palavra, sorriso, cabelos, peles, gostos ou perfumes, em pessoas diferentes, cansei de viver querendo achar o que eu goste em um ser só, é possivel mas nao é prazerosso, quero gostar de cada pedacinho de cada pessoa que chegar perto de mim, formando um todo, um TODO meu.
ESQUECEREI fatalmente dos que passaram por mim, fria, bem fria, um gelo se possível, não quero saber de mais nada que me falem, que insistem em dizer e que tentem me fazer acreditar, não acredito em mais nada, sou uma pedra, uma pedra com sentimentos, uma pedra sem pedir nada em troca, uma pedra gostosa de se ter, de graça.
SOU, um pedaço de um todo, a procura de algumas partes, tirando o que ja passou, pra nao ter mais volta, pq tudo que volta, volta sem graça;

Se preciso, dou a minha vida, pra tirar quem for da mesma.

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